sexta-feira, 30 de março de 2012

Rádios comunitárias, você as conhece?

Nessa sexta-feira (30), o Jornal da Comunidade da 104,9 FM, levou aos ouvintes o tema: rádios comunitárias (radcom), o apresentador do jornal, João Pedro, contou com a presença de Agnaldo Vasconcelos, representante da Abraço Estadual (Associação Brasileira de Rádios Comunitárias na Paraíba), José Maurício, representante legal da 104,9 FM e AMARBN(Associação dos Moradores e Agricultores Rurais do Bairro do Nordeste) e Adriana Maria, integrante da coordenação da Abraço na Mesorregião do agreste/PB, assim como também a participação do presidente da ACEG (Associação Comercial e Empresarial de Guarabira) o senhor Manuel Antônio. Juntos, fizeram colocações importantes sobre os princípios de radcom e seus principais objetivos como um meio de comunicação ao dispor da comunidade e da divulgação da cidadania, cultura, valorização e tudo aquilo que contribua para sociedade ser cada vez mais humanamente respeitada. 
Em suas falas o senhor Manuel Antônio colocou que as rádios comunitárias são importantes para toda cidade e se declarou amante de rádio. O senhor Agnaldo Vasconcelos, entre outras colocações fez uma referência especial ao senhor Manuel Antônio e a pergunta do reporter cidadão da 104,9 FM, Elly Costa, que trouxe a indagação: Qual é o limite político de uma radcom? E o senhor Agnaldo respondeu em linhas gerais que, o limite político de uma radcom é o democrático, ou seja, se houver a participação de determinado partido ou político, todos os outros tem os mesmos direitos nas mesmas proporções de conteúdos e tempo, dentro dos princípios de radcom. Já a jovem Adriana Maria, esclareceu as cinco tendências de rádio comunitárias, sendo a primeira, no caso, rádio eminentemente comunitária, o modelo do que deve ser realmente uma radcom, mantida por sua entidade e suas atividades legais com programação feita pelo povo para o povo, a segunda citada por ela foi as particulares, regidas por uma pessoa, que determina de seu jeito o que deseja veicular, a terceira são aquelas com caráter comerciais, nesse caso de radcom só é importante os lucros, a quarta são as aquelas regidas por políticos ou partidos e partidários, impedindo a democracia. E a quinta as de cunho religioso, onde uma entidade religiosa, seja de qual for a denomição, comanda a radcom naquela linha sem abertura para a liberdade de culturas e expressão. Em seguida o senhor José Maurício trouxe a importância da educação e demais objetivos de uma radcom veiculados pelas emissoras comunitárias, fato importante para a comunidade se despertar para o ato da reflexão sobre tudo que nos é colocado, a todo instante e em rápida escala de tempo, muitas vezes em prol apenas da alienação de grandes lideres políticos, econômicos e das grandes mídias que só visam cada vez mais inchar suas contas bancárias e patrimônios pessoais. Com essas esplanações os ouvintes da própria radcom Comunidade Geral FM puderam ficar um pouco mais esclarecidos da importância de se ter uma rádio eminentemente comunitária  em sua cidade, em sua comunidade. Rádio Comunitária é isso: Cidadania em primeiro lugar. A seguir confira as fotos do diálogo a radcom 104,9 FM:


Da direita para esquerda, Adriana Maria, José Maurício e João Pedro







Agnaldo Vasconcelos e João Pedro

José Maurício, adriana Maria e Andeson Santos(104,9 FM)

Da esquerda: Agnaldo Vasconcelos, Lelyomar Vasconcelos, Paulo Gomes, Elly Costa e João pedro.

Agnaldo Vasconcelos fazendo esclarecimentos de radcom ao Jornal da Comunidade sobre a atenção de João Pedro.

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